sábado, 23 de fevereiro de 2013

Trato o apego e a saudade como aquele vestido 38 que comprei prometendo que em dois ou três meses serviria. 
Guardei no fundo do armário há uns 2 anos e está longe de fechar. Mesmo assim, não consigo me desfazer dele. Simplesmente não consigo.
Cada vez que o vejo no fundo do guarda-roupas imagino como seria bom se ele coubesse, penso no quanto ele combina com as sandálias que adoro e tudo mais.
Não importa quantos vestidos eu compre ou o quanto sejam confortáveis, é difícil me desfazer do tal 38, mesmo sabendo que o danado não entra, não cabe, não fecha, não serve.
Isso é apego. Isso é saudade. Sinto falta até do que não vivi.


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